
Obra editada em 1935, e classificada mais tarde como romance social e hoje como drama urbano cotidiano das minorias, apesar do tema simples, traz em sua bagagem pelas entrelinhas, uma crítica social de uma época conturbada, onde a opressão tinha o nome de burguesia capitalista, e o oprimido tinha lugar marcado nesse enredo social opressor humilhante. O autor com sua visão política de esquerda bastante traumatizada por suas prisões, mas bastante ovacionado pela crítica por esse segundo romance, recebe ainda em cárcere (preso junto com Graciliano Ramos), o Prêmio Machado de Assis no mesmo ano, e junto com Érico Veríssimo.
Sua trajetória simples, pobre, e sua veia jornalística facilitaram suas narrativas, que parecem ser moldadas, com sua linguagem direta e simples, para o entendimento imediato da mensagem autoral, como também carregadas de suspense, bem a altura de uma boa leitura de entreterimento satisfatório e rápido. Conheci esse autor, em leituras obrigatórias na introdução a psicanálise e segui seus passos como romancista através de 6 obras.
A obra traz um enredo simples...onde a cobrança agressiva de uma dívida entre o protagonista (um funcionário público) com o leiteiro, carrega o protagonista a momento de muita angústia. O prazo marcado para saldar a dívida, leva o protagonista a procurar uma forma de pagar, a qualquer custo. O dinheiro remoldando com tempo marcado as almas puras, em prol de um capitalismo do infernooo, com dívidas inacabadas e angustiantes em espirallll!!!
Fonte(imagem)<http://www.livrariaphylos.com.br/?37,2207,os-ratos-dyonelio-machado.html>
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